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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Arcano bom, Arcano ruim. Isso existe?

Em uma consulta, é normal ver a expressão de espanto no rosto da consulente, ao se deparar com uma carta como a Morte ou a Torre, simplesmente porque nós somos apegados, e temos um medo extremo da mudança, e do que ela pode representar em nossa vida. Evidente que isso vai depender muito do contexto da pergunta, e também da expectativa que a consulente carrega em relação ao assunto questionado.

Na Torre nós vemos duas figuras caindo de ponta cabeça, o que alude diretamente ao mental, a necessidade de, a partir daquele momento, mudar a maneira de pensar, de agir, para a vida fluir de outra maneira. Em muitos casos ela pode representar uma atitude repetitiva, cegueira, o que leva a cometer sempre os mesmos erros. Inclusive, muitos atribuem a Torre um orgulho extremo, dificuldade de mudar, e daí vem o destino, ou as circunstâncias da vida causadas por esse orgulho, e tiram da pessoa coisas que na realidade, não tinham qualquer motivo de permanecerem ali, devido a sua falta de estrutura.

No entanto, o aspecto positivo dessa carta se dá quando rompemos com padrões pré-estabelecidos, nos damos conta de que pensamos de modo diferente, e não temos medo de demonstrar isso. Ela também pode ser uma carta revolucionária, pois chega para arrebentar com a vaidade, a arrogância e a soberba. Nos faz repensar a vida de um jeito doloroso e mais difícil.

No tarô egípcio temos uma carta que podemos chamar de a parte II da Torre, A Regeneração. Nela, vemos a figura de um faraó levantando uma coluna. Talvez seja o mesmo faraó que caía da Torre (A Fragilidade) junto da figura feminina. Isso significa que, qualquer pessoa que esteja passando por uma fase assim, terá chances de se reerguer, porém, terá de percorrer outros caminhos, de um jeito completamente diferente.


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