O Ás de Espadas é uma das cartas mais temidas do baralho comum, pois muitos associam o seu significado a morte física. Assim como os arcanos maiores do tarô, a Morte e a Torre, e mais o Caixão do baralho cigano, causam apreensão assim que são visualizadas na mesa de leitura!
Oras, essas cartas representam uma grande mudança na vida de uma pessoa, e claro, nem sempre estamos preparados para mudar. Muitas vezes vem como uma forte tempestade, um casamento que termina, uma amizade de anos que se rompe, ou mesmo aquele cargo que você ocupava na empresa que lhe é tirado, de uma hora para outra.
Vamos aos fatos com relação ao Ás de Espadas no baralho comum. Seu naipe, espadas, representa dor, sofrimento, traição, mistério, segredos, doenças, obstáculos, atrasos, frustração, depressão, ruptura, perda, raiva, etc. O naipe de espada se relaciona a mente, aos nossos pensamentos.
Todos os Ases tem como correspondência o número 1, que é o líder, o pioneiro, aquele que dá o ponta-pé inicial, como também todo um novo processo que começa em nossa vida, inclusive uma nova forma de pensar.
O Ás de Espadas representa o fim de um ciclo e inicio de outro! As outras cartas circundantes é que irão determinar se esse novo começo será positivo ou traumático, se cercado por cartas de espadas! Pode representar uma grande transformação, uma mudança de status e a necessidade de se posicionar diante de uma situação crítica, As preocupações e aquela sensação de que "perdeu o chão" é algo que pode ocorrer em uma situação desse nível. É aquele momento onde somos confrontados com os nossos medos mas temos que reagir pois não há outra coisa a fazer.
Quanto ao que mencionei no início, o Ás de Espadas só pode ser associado a morte física se estiver acompanhado de cartas do naipe de espadas, tais como o 4 de espadas, que representa a doença, estar acamado, ou o 5 de espadas, que em muitos casos, tem o significado de uma cirurgia, 9 de espadas, que se refere a sofrimento e mais o 10 de espadas! Portanto é muito importante não sair por aí fazendo leituras alarmistas, estamos aqui para orientar e dar algum alento para o consulente e não jogá-lo de vez no buraco! É preciso ter sensibilidade e respeito e não fazer ao outro o que não queremos que façam para nós mesmos.