Compartilhando Experiências
Eu gosto de usar o Tarô como um instrumento divinatório e também o considero meu conselheiro. Eu não me prendo as regras. Em alguns momentos, utilizo os arcanos maiores em parceria com os menores, em outras situações, apenas um ou outro. Nunca tive problemas nas leituras interpretando dessa forma.
Realizo um jogo, utilizando três cartas, cuja a primeira posição representa qual é o meu comportamento, ou a minha tendência mais forte no presente. O que comanda meus pensamentos, atitudes.
A carta que ocupar a segunda posição irá revelar o meu ponto fraco, aquilo que me arrasta, com o qual eu não sei lidar de maneira correta. Pode ser um exagero, ou mesmo uma falta. Interliga-se essa carta com a primeira, que trará o real sentido de falta ou exagero da segunda carta.
A terceira posição é o meu conselho, meu farol, o que devo fazer para me sentir melhor, ou pelo menos para que atinja uma situação mais equilibrada.
Utilizarei como exemplo três cartas dos arcanos menores. Essa consulta foi realizada para uma consulente e a mesma autorizou a postagem, no entanto, seu nome não será revelado. Na verdade, ela me perguntava sobre o marido, suas atitudes, seus sentimentos e aspirações, com relação a própria vida. Ela me dizia estar preocupada com suas constantes reclamações por conta de seu trabalho, sua rotina e vontade de mudar.
A primeira carta que saiu é o Sete de Copas, portanto, ele se encontra em um momento de muitos desejos, sem um foco definido, sem dúvida, é um sonhador; deseja ficar rico, deseja ter do bom e do melhor, mas não é uma pessoa objetiva, que vai fundo naquilo que quer de maneira concreta. É bem provável que ele tenha algum vício, algo que lhe dê prazer e mascara suas dores, mesmo que momentaneamente.
O Nove de Copas sai na segunda casa, e, como poderíamos classificá-lo? Como falta ou excesso? Levando em conta que a primeira carta é um Sete de Copas, devemos enxergar o Nove de Copas como um excesso, ou seja, tudo indica que ele seja uma pessoa que vive em busca dos prazeres, sejam eles da boa comida, da bebida, do sexo. Ele compensa suas frustrações e insatisfação através de sua busca, o que é um atributo contrário do Nove de Copas, e que cabe perfeitamente nessa interpretação.
No conselho temos a Rainha de Paus. Talvez ele tenha necessidade de aprender com alguém que tenha suas qualidades, e direcionar-se melhor na vida, com determinação e honra. Trabalhar por aquilo que deseja, incansavelmente. Não pensar que vai conseguir realizar-se sem esforço, é necessário cultivar a autoestima e confiança, atributos tão marcantes da Rainha de Paus. Ser sincero consigo mesmo e trabalhar para conseguir o que quer, sem ilusões para desviá-lo do caminho.
Pelas características da consulente, percebi nela muita semelhança com a Rainha de Paus, portanto, a aconselhei a não criticá-lo mais, e sim dar exemplos através de seu comportamento e conquistas, para que ele possa se inspirar, e, quem sabe, sair de seu ciclo vicioso.
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